Patrão da Volkswagen obrigado a contentar-se com 10 milhões por ano

Não é fácil nestes tempos ser empregado da Volkswagen. Depois do maior escândalo da indústria automóvel a companhia alemã anunciou o corte de 30 000 empregos em todo o mundo como esforço para assegurar 3.7 mil milhões de euros anualmente até 2020. Alguns executivos estão ser investigados e Oliver Schmidt até foi preso. Heinz-Jakob Neusser, Jens Hadler, Richard Dorenkamp, Bernd Gottweis e Juergen Peter, todos membros da direcção vão provavelmente ser acusados de eliminarem emails e destruírem documentos sobre o Dieselgate.

A empresa pretende agora colocar um tecto salarial nos membros na direcção. Só no ano passado, e apesar das perdas em 2015, foram gastos 63 milhões de euros em bónus. A proposta é que seja fixado um valor máximo de 10 milhões de euros por ano para o CEO, Matthias Müller, e todas as funções abaixo devem receber menos.

Já este ano a VW foi culpada dos crimes de conspiração, obstrução à justiça e uso de documentos falsos para importar carros para os EUA. A construtora concordou em pagar 4 mil milhões de euros e estar sob supervisão durante os próximos três anos.

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